Contexto histórico
A história da naturopatia não é nova e são vários os benefícios reconhecidos a esta medicina complementar e alternativa (como é designada pela Organização Mundial de Saúde – OMS).
A existência da naturopatia remonta ao século XIX, mas foi apenas nos anos 80 que a sua utilização se tornou mais notória em Portugal. Aliás, foi nessa década que surgiu a formação de especialistas desta área no nosso país.
Mais recentemente, em 2003, e juntamente com outras áreas (como a homeopatia, acupuntura ou a fitoterapia) a naturopatia passou a ser reconhecida pelo estado português como medicina natural, desde 2003. De forma simples, esta medicina natural pretende prevenir e tratar as doenças recorrendo apenas ao uso de substâncias naturais(ou plantas medicinais).
De facto, a naturopatia não utiliza produtos de síntese química.
Esta medicina alternativa e complementar divide-se em três áreas:
1. Preventiva
2. Curativa
3. Educativa
Ou seja, na naturopatia a prevenção assume um papel tão importante quanto a cura. A ideia passa muitas vezes por “ensinar” o organismo a curar-se. No fundo, a naturopatia procura encontrar as causas da doença através da compreensão do corpo, mente e espírito do paciente, podendo incluir várias terapias desde a mudança de comportamentos ou a alterações alimentares, por exemplo.
O que pode tratar?
São várias as patologias ou sintomas que podem ser tratados através da naturopatia,<tais como:
1. Má circulação
2. Dores menstruais
3. Doenças reumáticas
4. Problemas gastrointestinais
5. Excesso de peso
6. Gripes e constipações
7. Problemas de pele (como acne ou psoríase)
8. Anemia
Como referimos no início, a naturopatia recorre apenas a produtos naturais para prevenir e tratar patologias, como as que listamos no ponto anterior.
Entre os produtos utilizados incluem-se várias frutas (como a papaia, o abacate ou o ananás), ou plantas aromáticas (tais como: alecrim, hortelã-pimenta, lúcia-lima ou canela). Mas não só. Dependendo da patologia pode ser usada uma ampla variedade de produtos. Ginseng, cacau, café, aipo, chá verde, laranja amarga, alho ou açafrão-da-índia são apenas outros dos exemplos de plantas a que recorre a naturopatia.
E não será de estranhar esta capacidade “curativa” das plantas medicinais, basta pensar que estes remédios libertam toxinas que podem intervir (ou promover) vários processos metabólicos.


